
AS HERESIAS DA IGREJA MODERNA
A Arcebispa da Suécia na Terceira Convenção Nacional
de Ministros e Ministras da IECLB
No dia 15 a 17 de Outubro, ocorrerá em Curitiba/PR, a Terceira Convenção Nacional de Ministros e Ministras da IECLB. O tema para o encontro será "Oração e Ministério: O Que Me Move?"
O versículo usado para o tema é "Palavras agradáveis são como o favo de mel: doces para a alma e remédio para o corpo." (Provérbios 16.24). Mas, a quais palavras os preletores desse encontro pretendem se referir?
Uma das preletoras da convenção, a Arcebispa Luterana da Suécia, Drª Antje Jackelén, de origem alemã, parece ter uma opinião bem complicada sobre o que poderiam ser palavras agradáveis. Vejamos:
Em 15 de Dezembro de 2018, a jornalista e teóloga do jornal EL PAÍS, Cristina Galindo Galiana, escreveu um artigo em que a Bispa Sueca afirma que a Palavra de Deus é controversa. Segundo ela, de seu escritório em Upsala, capital da Suécia, onde também está enterrado o Rei Gustavo Adolfo, aquele que morreu em batalha, defendendo a reforma protestante, a Bispa afirma que: "Na Bíblia, dois evangelistas dizem que Maria é virgem, enquanto outros dois não o fazem. E, ainda assim, nenhum deles duvida que Jesus é filho de Deus, sua reencarnação."
Ora, a Doutora acredita em reencarnação? Ou apenas usou erroneamente a palavra? Será que a Arcebispa da Suécia sabe a diferença entre encarnação e reencarnação? Ou a jornalista simplesmente errou, ao traduzir a Arcebispa?
Precisamos deixar claro para os irmãos luteranos que encarnação e reencarnação são coisas muito diferentes. Encarnação representa o fato de Deus ter se tornado homem apenas uma única vez e, após a ressurreição, ter retornado ao céu. Reencarnação representa o fato de Jesus ter vivido em outro corpo, anteriormente como outro homem e, após a morte, seu espírito ter se reencarnado em Jesus, o que significaria que Jesus é só mais um espírito que passa de um corpo a outro após a morte. Por sinal, isto é considerado heresia pelo cristianismo.
No mesmo artigo, a Arcebispa ainda afirma: "Que Deus está acima dos gêneros não é polêmico. Todo mundo (os católicos também) concorda com isso. Mas, sempre nos referimos a Deus com um pronome masculino. É certo que na Bíblia existem muitas imagens de Deus como homem, como pai. Mas, também há imagens, mesmo no Antigo Testamento, que mostram Deus como uma mulher. Existem também imagens não humanas de Deus; como um leão, uma rocha, um castelo. Acho que é arriscado ficar somente com uma imagem de Deus, porque nos limita."
A Doutora em Teologia acha que deveríamos nos dirigir a Deus, chamando Ele de Deus, com a imagem de um leão, de uma rocha ou de um castelo. Para ela, qualquer imagem que represente Deus é válida. Ao contrário da Doutora Sueca, a própria Bíblia nos ensina diferente. Até mesmo Jesus, quando ensinou a orar o Pai Nosso, nos ensinou a chamara Deus de Pai Nosso e não de Mãe Nossa, nem Leão Nosso, nem Rocha Nossa ou Castelo Nosso. Deve ser por isso que a Arcebispa defende que todos os caminhos levam a Deus, inclusive o islamismo.
Em uma entrevista ao Jornal Morgon Bladet, da Suécia, ela declarou: "É claro que os muçulmanos e os cristãos oram ao mesmo Deus. Eu acredito que, no futuro, perceberemos que temos mais em comum com os fiéis de outras religiões do que gostamos de admitir (...)" "Não acho que Maomé seja um falso profeta. Uma vez que ele não faz parte da tradição profética da Bíblia, não se pode classificar suas profecias de acordo com a fé cristã... Maomé ainda inspira hoje milhões de pessoas na busca da justiça, da paz e de uma boa vida." e ainda completa dizendo: "nós, cristãos, temos muito em comum com judeus e muçulmanos, quando falamos sobre Deus como Pai e Criador do céu e da Terra."
Desde que assumiu o cargo como Arcebispa da Suécia, Antje Jackelén usa como lema a frase "Gud är Större", literalmente traduzido como "Deus é Maior" ou "Allahu Akbar", o grito de guerra dos terroristas islâmicos.
É preciso deixar claro para nossos membros, que Deus e Alá não são o mesmo Deus. O prórpio Alcorão, livro sagrado para os muçulmanos, afirma que Jesus nunca foi crucificado e, muito menos, ressuscitou. Além disso, o Maomé considerava o Cristianismo um inimigo do islã, até mesmo chamando os cristãos de politeístas, por acreditar que a trindade se trata de três deuses e não de um único e verdadeiro Deus.
Ao ser questionada sobre ser feminista, a Arcebispa responde com uma posição muito relativista: "Depende da implicação que você sente que tem essa palavra" e ainda completa que "avançamos em igualdade, mas ainda resta muito a fazer."
Então, a Drª Antje Jackelén é feministra ou não? Se você sentir que sim, ela é. Se você sentir que não, ela não é. Ela nos deu poder para responder por ela. E a resposta dos Herdeiros de Worms, autorizado pela própria Arcebista, é de que nós sentimos - e não só sentimos, como vemos, pelas afirmações dela - que ela é, sim, feminista e, inclusive, deseja transferir seu feminismo para a teologia e para a igreja luterana.
Em um artigo de sua autoria, escrito para o site onlinelibrary.wiley.com, chamado "The Need For a Theology Of Reslience, Coexistence and Hope" (A Necessidade Por Uma Teologia da Resiliência, Coexistência e Esperança), Antje Jackelén ataca o "patriarcalismo ocidental", a "polirização políica" e o "nacionalismo". Citando Trump, com seu discurdo "American First" e o Brexit, ela afirma que ambos os discursos são construídos com base em mentiras ou em fatos falsos. Trump e o Brexit podem ter vencido nos votos mas, para ela, a democracia deve ser feita com o consenso e não com o senso de uma contagem de votos. Ou seja: para ela, o resultado das urnas é irrelevante. O importante é quem grita mais alto, quem vence o discurso público. O povo é ignorante demais e convencido facilmente por falsas informações e, por isso, não sabe votar. Então, cabe a quem tem conhecimento superior para decidir pelo povo, apesar de o povo decidir o contrário.
No mesmo artigo, Antje Jackelén ainda afirma que a igreja deve fazer justiça de gênero parte da sua missão no mundo de hoje. Ou seja: A igreja deve defender o feminismo e o casamento homossexual, assim como a ideologia de gênero, como se fosse missão, tão importante quanto pregar o evangelho e resgatar almas do pecado para a Vida Eterna.
Devido às suas declarações, a Arcebispa está encontrando resistência de pastores e membros na Suécia. Um grupo de pastores suecos iniciou uma campanha nas redes sociais, com a hashtag #Mittkors (Minha Cruz), em defesa dos cristãos mortos por terroristas islâmicos.
Ao que parece, as tais "palavras agradáveis", que a Arcebispa da Suécia, Drª Antje Jackelén pretende trazer "Terceira Convenção Nacional de Ministros e Ministras da IECLB" não são as mesmas àquelas que o sábio que escreveu Provérbios se referia. As "Palavras Agradáveis" de Antje Jackelén são ideologia de gênero, feminismo, ataques ao conservadorismo e à democracia, ecumenismo islâmico e salvação universal.
Enfim, não caia nessa balela. Se você é pastor ou líder em sua comunidade, leve estas informações adiante. Manifeste-se, cobre das suas lideranças sobre o porque dessa Arcebipa ter sido convidada.
Se os seus líderes pregam o mesmo que ela, questione eles. Lute para que a Igreja Luterana retorne ao puro e simples Evangelho da Cruz.